POR QUE LER OS CLÁSSICOS?
Ítalo
Calvino (1993), de uma forma clara e compreensiva responde com
quatorze respostas satisfatórias a questão: “Por que ler os
clássicos”? Nos passa sua experiência e instrui quanto a ter uma
visão particular da idéia de clássico, bem como procura convencer
os leitores de ler livros de caráter universal. As definições
estão fundadas em torno do argumento do autor, como a capacidade de
um leitor na idade adulta atribuir ao ato de ler um sabor especial,
por conta da sua própria bagagem vivencial. Na maturidade o livro
pode ser melhor compreendido, além de despertar descobertas novas e
muitas surpresas. Mesmo o tendo lido na adolescência, o leitor terá
a sensação de como se estivesse lendo a primeira vez, claro, a
diferença é que o amadurecimento traz todo um histórico que serve
como suporte para direcionarmos a leitura, depreender as idéias,
interpretar e até dialogar com o autor segundo Calvino.
Os
clássicos são aqueles que mesmo depois da segunda leitura continuam
bons. São livros que constituem uma riqueza para quem leu e teve vê
condições de apreciar as obras. São as obras inesquecíveis que
ficam guardadas mesmo que no inconsciente do individuo e desperta
quando se faz umas segunda leitura.
Ele
defende o uso de textos originais, pois mesmo que se leiam obras que
falam do original, não terão a precisão que este tem quando nos
fala. Os clássicos quando de fato lidos, nos revelam uma imensa
riqueza de informações que nos surpreendem quando comparados com as
informações que tínhamos a seu respeito, resultando assim num elo
que liga o clássico ao leitor.
Um
clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha
pra dizer u seja, cada vez que é relido traz uma nova informação e
uma nova visão da história. É aquele que quando lido traz de volta
todo o aspecto histórico e cultural das gerações das gerações
que foram escritos.
Para
o autor os clássicos podem influenciar na vida das pessoas quando
dizem muito da realidade que vivem ou direcionam a realidade com base
nos propósitos do livro. Assim como podemos estreitar nossa relação
com um clássico, podemos também nos encontrar em contraste, o que
pode nos atrair pelo questionamento, critica etc.
Clássicos
são histórias que atraem muitas críticas sobre si, mas que no
final das contas essas acabam por ser relevantes. São os livros que
por mais que achamos conhecer por ter ouvido falar, ficamos
surpreendidos quando lemos. São aquelas obras que as pessoas se
identificam, trazendo-as quase para suas vidas. São aqueles que
conseguem se sobrepor aos livros atuais deixando-os como fundo, são
aqueles que mesmo não sendo lidos, sempre são conhecidos ou
comentados.
A
leitura dos clássicos pode ser feita a luz da realidade, o que torna
possível analisar a relação da leitura com o cotidiano a que
pertencemos, muitas vezes diferente do que está proposto no
clássico. Os verdadeiros clássicos nos fazem aprecia-los mesmo
sendo incompatíveis com a nossa realidade. O autor sugere que
tenhamos uma biblioteca com livros que já lemos e livros ainda por
ler para que possamos fazer descobertas e a cada leitura termos uma
surpresa.
Concordo
com o autor quando se refere que na idade madura é possível ter uma
perspectiva diferente dos livros lidos na juventude, pois nessa fase
temos uma visão de mundo diferente voltado para uma trajetória
histórica, internalizada, que usamos como base para poder comparar,
analisar, criticar e até associar a outras obras, a fim de entender
o comportamento do autor e conhecer as características das suas
obras.
Reler
um clássico ou lê-lo pela primeira vez causa sempre o impacto de
uma nova descoberta, como se reler fosse sempre a primeira vez só
que a leitura fica rica em informações, com redefinições que nos
dizem algo que anteriormente não tínhamos a luz de nossas
percepções.
Os clássicos
se repetem ao longo do tempo, são tradicionais, são obras de
qualidade que fazem parte dos estudos nas instituições de educação
e da cultura de varias gerações. Em sala de aula, muitos alunos não
despertam interesse por ler clássicos sem ser por obrigação.
Profissionais da educação deveriam não somente ensinar que devemos
ler livros modernos, atualizados e sim, livros que não tem prazo de
validade, que pode ser lido por varias idades, ou seja, ler os
clássicos.
Discordo
quando ele afirma que só livros antigos são clássicos, afinal de
contas quando eles surgiram não se tornaram clássicos de imediato,
tudo isso ocorre com o tempo que perduram. Por isso acho que os
grandes Best-sellers mundias também deveriam ser considerados
clássicos para sua época, pois eles atingiram um grande público,
entraram em suas vidas, formaram opiniões, marcaram naquele momento
a história, por isso também devem ser levados em cosideração.
Na
Interatividade com o curso de arte a
importância está na riqueza e interatividade que a arte tem com
outras disciplinas inclusive com um livro como este. Seria
importante todos os professores terem acesso a esta obra maravilhosa.
A importância está na riqueza e
interatividade da temática educacional. A experiencia proporcionada
por interação amplia os nossos conhecimentos e entendimento
academicos de forma universal enriquecendo nossa formação
profissional.
O livro coloca-nos a par do
pensamento de um grande filosofo do século XX. É muito importante
termos a mente e o espírito abertos para podermos aprender com a
história e,assim oferecermos aos alunos da rede pública um ensino
de qualidade e integração no ambiente escolar.
6.
Referências Bibliográficas:
www.portalsaofrancisco.com.br
http://vestibular.uol.com.br/ultnot/livrosresumos/ult2755u13.jhtm
Consultado em 17de Dezewmbro de 2012, às 16:00.
Download
do livro Ócio Criativo no site
http://www.livrodegraca.com/2010/01/o-ocio-criativo.html
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