A
Náusea é um escrito metafísico do filosofo Jean-Paul Sartre. É um
relato em forma de um diário.
Se trata de uma
história
que relata a falta
de
sentido
existente nas relações
pessoais.
O personagem principal desta história
é Antoine
Roquetin,
um
famoso historiador
que
mora na
França.
É um leitor dedicado,
que está sempre frequentando a
biblioteca
para
procurar
material
que o motive a escrever. Quer
relatar, em um
livro,
a
biografia
do
marquês
de
Rollebon,
um nobre
da
Corte
de
Luiz
XVI.
Antoine
é
um
rapaz jovem,
solteiro e
solitário.
Como um bom
observador,
logo
no
início,
quando começa a trabalhar, já se
desencanta,
ou seja,
se
sente
desestimulado.
A principio não se interessa
pela
história
da
vida
do
marquês
e
nem pela
sociedade
Francesa de sua época.
O moço começa a sentir-se
estranho.
Sente
aversão
ao
ser
humano
por sua
condição
existencial.
Tem pensamentos
indigestos,
tais como, o de Sartre, o autor desta obra. É uma pessoa sensível
e ao mesmo tempo medíocre tratando de temas referentes
a sociedade moderna.
Não acreditava muito na liberdade, considerando-a inútil e sem
graça.
Nessa
história,
a
existência
humana
e
o
seu
sentido
é abordada por
Antonie
de uma forma negativa e medíocre, ou seja, as pessoas
vive
uma
eterna
angústia.
Estas
acreditam
que através das ocupações
conseguem disfarçar
a
angústia
que
sentem. O
jovem
considera
que
não
exista razão alguma
para
existência
do ser humano. O que fazemos: comemos e
bebemos
com a intenção de conservar
a nossa
própria
vida, ou seja, a nossa existência.
Para aquele rapaz, solitário e observador, com intuição de
filósofo, tudo o que vivemos ainda é muito pouco diante da grandeza
do universo. Pelo que tudo indica, o moço estava em busca de
valores mais autentico que justificasse a existência humana.
O
jovem Antonie se apresenta como
um
personagem
perturbado e a beira
da loucura.
Acredita
que
a
existência
humana
é
vazia,
ou seja,
sem
sentido.
É a existência que precede a essência, afirmava o filósofo
Sartre. Porém, para o personagem principal desta história não
existe essência.
O
ser
humano
está cada
vez
mais
iludido.
O homem
busca
muitos mecanismos
para
dar sentido a sua
existência.
É o grande desejo da especie, que
a existência se
torne
mais
suportável.
O
jovem filosofo
faz
uma
analogia
com mito da caverna
de
Platão.
Segundo ele
o
homem
se
vê como
conhecedor
de
todo
o
universo.
É a busca pela verdade, ou seja, a resposta para todos os por quês
da vida cotidiana. É um
busca
muito
minuciosa
em que
cada
parte,
por
menor
que
seja,
tem que ser examinada.
Como se vê, o protagonista desta história é muito detalhista.
Antonie
também questiona a música. Segundo o jovem filosofo, as canções
são responsáveis por
uma
certa
mudança
de
humor.
Porém, pode ajudar nas
lembranças
do
passado
e aliviar o
tédio
e a dor. Porém, depois do efeito,
a
náusea,
ou seja, a vontade de vomitar,
acabam
por
aumentar
ainda mais. E o ser humano não sabe o que fazer com
sua
existência.
O rapaz sai a procura de seu existir
e
encontrar
Anny,
sua
ex
namorada.
Ele acreditava
que ainda
gostava
daquela moça. Mas
bastou algumas
horas
juntos
para
descobrir
que
tudo não passava de ilusão, ou seja,
entre
eles
já não
existia mais
nada.
Com mais esta desilusão
faz suas reflexões
de acordo
com
seus
conhecimentos,
e
menciona mais uma vez caverna
de Platão que também é sua e de toda existência humana, ou seja,
somos prisioneiros de nossa própria caverna.
Como
se vê, para Roquetin
a
consciência
da
existência
é
algo
horrível.
Acreditava
que
a
fuga dos pensamentos seria a melhor solução para os problemas da
existência humana, pois é através
do
“pensar”
que
a
existência
acontece.
O mocinho desta história se
relaciona
com
poucos
personagens.
Ele
é
um autodidata
que
possui
uma
orientação
filosófica
muito diferente
da de Sartre que
representa
o
existencialismo.
Moral
da historia, todo
esse questionamento sobre a
existência,
sendo ela de forma definitiva
ou simplória
e
o
marquês
de
Rollebon,
era
apenas
uma
fuga, ou seja, uma maneira que Antonie
encontrava para
fugir
de
sim
mesmo.
Interatividade
com o curso de arte:
A
importância está na riqueza e interatividade que a arte tem com
outras disciplinas inclusive com um livro como este. A Náusea
é uma sensação de mal-estar social, ou seja, é um conflito
existencial. É um livro romântico e ao mesmo tempo filosófico.
Sartre é um importante pensador para a educação, o que faz de sua
obra uma excelente interatividade com o curso de artes.
A
importância está na riqueza e interatividade da temática
educacional, ou seja, a arte é usada como saída para expressar o
existencialismo sartriano. Esta experiencia proporciona uma
interação que amplia todos os horizontes acadêmicos em relação
aos nossos conhecimentos e entendimento universitários. De forma
universal enriquece a nossa formação profissional. A
Náusea foi um dos mais importantes romances de Sartre. Este
filosofo também escreveu varias peças teatrais, tais como, As
Moscas,
As mãos sujas, Orfeu negro, etc. O que o deixa mais próximo do
curso de artes.
O livro
coloca-nos a par do pensamento de um grande filosofo do século XX.
Para Sartre somos responsáveis por todos os nossos atos. Portanto, é
necessário que tenhamos a mente e o espírito bem abertos para
aprender artes com a história e a filosofia. E assim socializar com
os nossos alunos, inclusive com os da rede pública de ensino,
oferendo mais qualidade e integração no ambiente escolar. Para os
professores da Educação Básica é fundamental a interatividade com
matérias a fins, tais como artes e filosofia, o que valoriza muito a
formação de um docente.
6. Referências Bibliográficas:
[acesso em 2013 Julho 19].Disponnive em:
http://www.infojur.ufsc.br/aires/arquivos/Jean%20Paul%20Sartre%20-%20La%20Nausea.pdf
1
É a sensação de mal-estar e desconforto.
2Filosofo
francês do século XX. Ficou conhecido como um grande
existencialista.
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