Aluno: Benedito M. Fagundes
ACC - Claret.
OS
SETE SABERES NECESSÁRIOS A EDUCAÇÃO DO FUTURO
Edgar
Morin pensou os sete saberes necessários para a educação do
futuro. São eixos norteadores para o próximo milênio, ou seja, o
atual, o novo, etc. São saberes inéditos. Partindo do ponto de
vista que cabe a educação a missão ética de trabalhar de forma
inovadora, buscando um desenvolvimento humano e intelectual.
Segundo
Morin existe sete saberes fundamentais que todas as comunidades devem
trabalhar: cegueira paradigmática (erro e ilusão), conhecimento
pertinente, ensino da condição humana, ensino das incertezas,
identidade terrena, ensino da compreensão humana e a ética do
gênero humano.
Para
Morin, a educação tem que transmitir conhecimento. Para isso é
necessário tempo. A diversidade também tem que está presente em
todas as esferas. É necessário educar para combater o egocentrismo
e para que todos tenham uma vida melhor em sociedade.
Escrito
em 1999, a pedido da UNESCO, “Os sete saberes necessários à
educação do futuro” expõe problemas fundamentais que são
totalmente ignorados ou esquecidos mas são necessários para
ensinar neste século (XXI) e neste milênio. O livro é composto
de sete pontos de discussão (sete saberes) que em outras palavras
são: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; Os princípios
do conhecimento pertinente; Ensinar a condição humana; Ensinar a
identidade terrena; Enfrentar as incertezas; Ensinar a compreensão;
A ética do gênero humano.
As
cegueiras do conhecimento:
Segundo o autor é importante considerar os inúmeros erros e
ilusões que podem ocorrer quando transmitimos informações. Morin
destaca os erros mentais, intelectuais e da razão. Este último o
autor trata com mais enfase.
A
diferença entre racionalização e racionalidade: considerando a
racionalidade a melhor proteção contra o erro e a ilusão, Morin
destaca as cegueiras paradigmáticas e mostra como os paradigmas que
controlam à ciência podem desenvolver ilusões. Para o autor à
educação precisa estar atenta à identificação dos erros e
ilusões.
Os
princípios do conhecimento pertinente:
Neste saber Morin trabalha questões relacionadas ao contexto, ao
global, ao multidimensional, ao complexo, etc. mostrando que o
conhecimento dividido, em disciplinas, impede a visualização da
totalidade. Para o autor é importante estabelecer relações entre
as partes e o todo.
Ensinar
a condição humana: Morin
ressalta que é preciso considerar o ser humano e toda sua
complexidade. Ou seja, sua condição física, biológica, psíquica,
cultural, social, histórica, etc. A educação do futuro, segundo o
autor, tem que “mostrar o destino da espécie humana: individual,
social, histórico, etc. Que todos estejam entrelaçados.
Ensinar
a identidade terrena: Neste
saber Morin faz um
panorama da educação no século passado. Um contraponto que,
segundo o autor, é uma herança de nascimento e de cidadania. O
escritor usa como exemplo, dentre outras, questões ecológicas
referentes ao século XX. A importância desse saber já pode ser
visto nas discussões existentes sobre aquecimento global.
Enfrentar
as incertezas:
O autor afirma que é preciso ensinar estratégias que permitam
enfrentar imprevistos. O autor faz uma reflexão falando sobre a
importância de saber lidar com as incertezas ligadas ao
conhecimento.
Ensinar
a compreensão:
Neste texto Morin mostra um paradoxo do nosso tempo, que está
relacionado aos nossos meios de comunicação que estão muito
avançados, porém, a incompreensão, hoje está demais.
Podemos
dizer que o autor discute duas formas de compreensão: intelectual
e humana. A compreensão intelectual passa pela inteligibilidade e
pela explicação; a humana vai além da explicação, é um
conhecimento de pessoa para pessoa. É imprescindível que a educação
do futuro trabalhe questões como a compreensão. Tal questão é
importante para todas as idades e em todos os níveis de ensino.
A
ética do gênero humano:
o autor mostra que somos produtores uns dos outros. A educação
tem que ser antropológica e ética (própria da espécie humana),
que compreende a esperança, a consciência, a cidadania, etc.
Segundo Morin, a democracia na educação do futuro é muito
importante. E conclui salientando que no século XXI a finalidade
é de humanização.
Interatividade com o
curso de arte:
A
importância está na riqueza e interatividade que a arte tem com a
literatura, principalmente com os Os
sete Saberes Necessários à Educação do Futuro escrito por um
filosofo que se dedicou a Educação.
Edgar Morin pensou a educação do futuro. Este pensador
introduziu
uma nova reflexão nas discussões que estão sendo feitas sobre a
educação para o terceiro milênio.
O nosso curso também faz parte desta educação, ou seja, as novas
tecnologias do século XXI, EAD, já mais pensada no milênio
passado.
Existe
uma capacidade muito grande entre estas duas disciplinas, Artes e o
livro de Morin, em reunir todas as dimensões humanas: emotiva,
racional, corporal, etc. A experiência que a interação Arte e
Literatura proporciona não pode ser ignorada. Sem esta relação
o nosso entendimento de mundo e também de nós mesmos fica muito
empobrecido. Interagir com estas duas disciplinas, é fundamental
na formação de uma identidade. Alem de que, o filosofo dedica seu
texto
aos educadores. Portanto, o diálogo entre este texto e o curso de
artes é de fundamental importância. Sendo assim, Edgar
Morin é leitura fundamental para os alunos de licenciatura em
Artes, futuros professores.
O
contato com a literatura, ou seja, uma interatividade, entre artes e
esta obra fazendo referencias a uma educação do futuro, amplia
nossa visão de mundo e marca a construção de nosso conhecimento
pela
humanização
e pelo acesso à cidadania, a ser socializada com os nossos alunos
da Educação Básica. Morin se esforça para que os leitores
interajam com o seu texto.
Referencias
Bibliográficas
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