SÓCRATES
Sócrates nasceu em 469 a. C. e morreu em meados de 399 a. C. viveu setenta anos. Sempre se baseou na sabedoria, pois acreditava
que podia encontrar o caminho da verdade. O contexto do filme é
mitológico. A mitologia é visível no dialogo dos personagens
quando citam divindades, tais como, Zeus, o grande deus; Afrodite,
deusa do amor e da beleza; Ares deus da guerra; etc. E o cenário é
de uma aristocracia rural. Aparece animais dentro de casa: cachorros,
por exemplo. A discussão do filme começa com o muro que foi
derrubado a mando das autoridades.
Uma outra discussões que
aparece no filme é a morte, ou seja, o filosofo diz que todos vão
morrer. E propõe um sacrifício ao deus Esculápio,
um galo. Na Grécia Antiga era muito comum sacrificar animais aos
deuses gregos. Aparece uma cena em que um galo é sacrificado. E
depois desta imagem, Sócrates e seus discípulos refretem sobre o
que que viria
depois desta vida, ou seja, depois da morte.
A grande discussão na Grécia
socrática era sobre a democracia, apesar dos cidadãos serem
aristocratas. Sócrates atraia multidões quando falava do assunto.
Por inveja muitos cidadão gregos o questionava e ele sempre
respondia: “Só sei que nada sei”. Esta é verdadeira frase de
Sócrates. As vezes falava “homem conheça a ti mesmo”. Esta
ultima é mais antiga que o filosofo, estava escrita na fachada do
templo do deus Apolo na cidade de Delfos que foi citado em sua
defesa (defesa de Sócrates).
A homonexualidade estava
presente no contexto socrático. Porém era permitida apenas entre
os cidadãos solteiros. Servos e servas usam roupas curtas, como
mostra o filme, exibindo partes do corpo para os patrões. A cidade
de Atenas é famosa pelo mercado de peixes e pelas praças
publicas. No filme, Sócrates aparece junto com seus discípulos,
sendo o principal, o filosofo Platão, comprando um peixe. A
sexualidade também acontecia entre mestres e discípulos, ou seja,
não havia tabu entre os cidadãos da Grécia Clássica, que eram
também, chamados de iguais. O sexo como diversão era praticado
entre os homens solteiros e de posse.
Xantipa, a esposa de Sócrates,
é retratada sempre zangada brigando com o marido, por este ficar
muito tempo na rua filosofando com seus discípulos. Era mãe dos
três filhos. Sendo bem mais jovem que o filósofo, talvez em cerca
de até 40 anos, é o que mostra o filme. Os fatos relatados estão
fazendo referencia ao julgamento de Sócrates, ou seja, não mostra
a juventude do casal.
Sócrates foi acusado de
impiedade ou seja, de corromper a juventude e blasfemar contra os
deuses gregos. Por tais motivos é condenado a morte. Questionado
pelos cidadão gregos afirmava que apenas exercia a profissão da
mãe, parteira. Só que ela ajudava as criança a nascer , e ele
ajudava as pessoas a dar a luz as ideias, ou seja, a pensar
corretamente.
Sócrates sempre foi um cidadão
pacifista. Percebe-se nas cenas do filme em que os discípulos querem
usar a força para defendê-lo, ele nunca permitiu. Foi tolerante até
com o jovem Mileto que propôs a pena de morte. Sendo sábio nas
palavras, foi digno de ser um grande filosofo. Mesmo condenado a
morte, soube ser sereno. Bebeu a cicuta, pois acreditava, na
imortalidade da alma, em vida após a morte. E também respeitava as
leis atenienses. Sócrates, não teve medo da morte, pois busca a
verdade e a sabedoria. Logo sua morte não foi em vão.
Interatividade com o
curso de arte:
A
importância está na riqueza e interatividade que Filosofia tem
com outras disciplinas inclusive com a Arte. Sócrates foi um grade
filosofo da antiguidade clássica. O filme mostra os grandes
monumentos atenienses, tais como Partenon,
Acrópole, Teatro de Epidauro,
etc. Seria importante que todos os cursos de nível superior
(universitário) fizessem interação com esta área do conhecimento.
O filme, Sócrates, é uma
interatividade direta com o curso de arte, quando mostra o
cotidiano de Atenas que por si só, já é um referencial para o
aluno de licenciatura. É a cidade mais importante do período
clássico. A riqueza cultural é imensa, apesar de ser um período
de conturbações por causa das guerras contra os espartanos,
inclusive a do Peloponeso, sendo este o contexto histórico. Porém,
levando em consideração a maneira como aquelas pessoas se vestiam,
percebe-se uma grande riqueza artística. A maioria usavam branco,
cor que simboliza a paz. O formato era o diferencial. Os servos
usavam roupas curtas valorizando o corpo, marcando a diferença entre
eles.
Ressalta-se a importância das
obras citadas pelo próprio Sócrates, Ilíada de Homero, as nuvens
de Aristófanes, etc. A interatividade com o curso de arte, está
também na oratória, ou seja, o discurso público e seu compromisso
com a verdade. Sócrates foi um exemplo de orador. Ficou conhecido
pela frase “Só sei que nada sei”, dita com muita tranquilidade
aos seus adversários. E por fim, a arte utilitária, ou seja, o
belo é útil. O filósofo teve uma morte bela junto aos seus
discípulos, todos vestidos de branco. Homem de palavra, mesmo
morrendo, pediu a um dos discípulos, Críton, que sacrificasse
um galo para para o deus Asclépio.
Referências Bibliográficas:
COTRIM, Gilberto. Fundamento da Filosofia, 2000;
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