lunedì 8 ottobre 2012

Prática: Estética II



Aluno Benedito

"OS CONCEITOS E A ESTÉTICA CONTEMPORÂNEA"

1- CONCEITO


Criar é, basicamente, formar, ou seja, tudo parte da imaginação do artista. É poder dar forma a algo novo em qualquer campo de atividade, trata-se, nesse novo de novas querências que se estabelecem para mente humana, fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos. Portanto, um sapato, que é um objeto de proteção para os pés, pode se tornar uma obra de arte, escultura (para o escultor). Se trata do valor artístico do objeto. Assim como o urinol de Duchamp é estranho como obra de arte, o sapato e qualquer outro objeto também é. O fato do artista dá uma nova função para o objeto, não quer dizer que a função pratica seja perdida. Metaforicamente, uma coisa qualquer pode ser usada de uma forma diferente para fazer uma critica . Esta pode ter sido a intenção do artista em questão.
O ato de criar abrange, portanto, a capacidade de compreender, e esta por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar e significar. Nessa busca de ordenações e de significados reside a profunda motivação humana de criar (Ostrower, p. 9)
O autor atribui á cultura um significado amplo, pois contempla os mais variados elementos que a constituem (ENGELMANN, 2008 p. 23).
O processo de criação esta relacionado à experiência estética do artista e, através das vivências, dos valores, é que exprimem sua expressividade e, esta por sua vez é que vão dizer como será afetada a interferência de conhecimento produzida. Cada ser possui uma necessidade de interagir, comunicar e transmitir aos outros de como ele é, e principalmente de como percebe o mundo a sua volta. Por outro lado, também cada observador tem sua forma de interpretação das mensagens visuais, que também é formada em seu contexto sócio/cultural, sendo notável que é com a percepção que o homem consegue sentir e compreender o mundo, e aprende sobre sua sensibilidade. Portanto, um sapato, por exemplo, é uma criação humana. É uma obra de arte, isto do ponto de vista do artista.
Assim como para Marcel Duchamp, um urinol é, uma escultura, qualquer objeto, nas mãos do artista, ou melhor, do ponto de vista do artista, pode ser considerado obra de arte. Sapato, urinol, copo, etc. são apenas exemplos. Tudo que criado pelas mãos humanas, com o toque artístico vira obra de arte. Além do valor material, um objeto pode ter seu valor artístico.
2- PESQUISA

A Arte Contemporânea, diz respeito às produções artísticas realizadas depois da Segunda Guerra Mundial, sendo caracterizada pela experimentação na fusão de linguagens, materiais e técnicas.
Ao analisarmos a história da humanidade, desde os primórdios até os dias atuais, percebemos que o homem procurou sempre dar sentido ás coisas, atribuir-lhes significados, explicar os fatos e fenômenos e, assim, obter uma compreensão sobre eles. Á medida que o homem transformou o mundo em que vivia, as suas concepções foram mudando e sua forma de interpretar a realidade foi se aprimorando( ENGELMANN, 2008 p.20).
A cultura é definida por Tylor como “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Sendo assim, o desenvolvimento da arte se concretiza pelos avanços desses olhares através da velocidade tecnológica. Onde os estilos não expressam somente as emoções individuais, mas o coletivo representado no processo criativo.
Domênico De Mais, sociólogo italiano e um dos grandes estudiosos da sociedade moderna, lembramos que ele, há tempos, vem mostrando a importância da criatividade do ser humano para o desenvolvimento global. Ele diz que vivemos em um mundo em que os objetivos tornaram-se tecnologicamente avançados e de igual qualidade e não mais cobiçados com base na sua perfeição técnica, mas no nível de beleza estética, da mesma forma como os serviços são escolhidos pelo consumidor de acordo com o refinamento e a cortesia que oferecem. Ou seja, o que diferencia os produtos, as empresas e mesmo as pessoas entre si são as soluções criativas por elas implementadas, visto que a criatividade não é só ter idéias, mas também saber realizá-las. É o criar e o executar (ZAGONEL, 2008 p. 84)
Segundo Bernadete Zagonel (2008, p. 37) pode-se dizer:
A arte não se faz de forma isolada, ela esta diretamente ligada ao contexto em que é produzida. Costuma-se dizer que a arte é o espelho da sociedade. [...] por meio do estudo da arte é possível compreender a história humana e estabelecer relações de fatos e de situações.

3- JUSTIFICATIVA

A Arte Contemporânea, pensada até os dias de hoje, engloba uma pluralidade de movimentos e linguagens, que convivem paralelamente, todos especialmente reflexivos. Além da diversidade de propostas, as linguagens são diferentes entre si e, por vezes, contraditórias, evidenciando o caráter individualista.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se vê, através da Arte Contemporânea amplia-se o universo visual e estético, a observação, a percepção de semelhanças e diferenças. A Arte Moderna, que envolvia discussões coletivas, dialogava com o material plástico, interagia com ele. Agora, a arte passa a dialogar com o pensamento plástico, a idéia da arte, tornando-se mais intelectualizada e hermética para o público. Do espectador exige-se maior atenção e um olhar que pensa.
A partir do século XIX que foi marcado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais ocasionadas pela Revolução Industrial, construíram-se novos olhares sobre o desenvolvimento cultural da sociedade, neste sentido as atividades artísticas tornaram-se mais complexa.


  1. BLIOGRAFIA:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

BERGER, John. Modos de Ver. Tradução de; Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

CANCLINI. Néstor Garcia. Culturas híbridas – estratégias para entrar e sair da Modernidade. São Paulo: EDUSP, 2006

CLARK, Lygia. Col. Arte Contemporânea Brasileira. [S./] Ed. FUNARTE, 1980.
MARTÍN GONZÁLEZ, J.J., Historia del arte , 2 vols., Barcelona, Gredos, 1992.

SILVA Junior, Afonso Gomes da. Aprendizagem por meio da ludicidade. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.




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