mercoledì 17 luglio 2013

Edgar Morin



Aluno: Benedito M. Fagundes
ACC - Claret.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS A EDUCAÇÃO DO FUTURO


Edgar Morin pensou os sete saberes necessários para a educação do futuro. São eixos norteadores para o próximo milênio, ou seja, o atual, o novo, etc. São saberes inéditos. Partindo do ponto de vista que cabe a educação a missão ética de trabalhar de forma inovadora, buscando um desenvolvimento humano e intelectual.
Segundo Morin existe sete saberes fundamentais que todas as comunidades devem trabalhar: cegueira paradigmática (erro e ilusão), conhecimento pertinente, ensino da condição humana, ensino das incertezas, identidade terrena, ensino da compreensão humana e a ética do gênero humano.
Para Morin, a educação tem que transmitir conhecimento. Para isso é necessário tempo. A diversidade também tem que está presente em todas as esferas. É necessário educar para combater o egocentrismo e para que todos tenham uma vida melhor em sociedade.
Escrito em 1999, a pedido da UNESCO, “Os sete saberes necessários à educação do futuro” expõe problemas fundamentais que são totalmente ignorados ou esquecidos mas são necessários para ensinar neste século (XXI) e neste milênio. O livro é composto de sete pontos de discussão (sete saberes) que em outras palavras são: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; Os princípios do conhecimento pertinente; Ensinar a condição humana; Ensinar a identidade terrena; Enfrentar as incertezas; Ensinar a compreensão; A ética do gênero humano.
As cegueiras do conhecimento: Segundo o autor é importante considerar os inúmeros erros e ilusões que podem ocorrer quando transmitimos informações. Morin destaca os erros mentais, intelectuais e da razão. Este último o autor trata com mais enfase.
A diferença entre racionalização e racionalidade: considerando a racionalidade a melhor proteção contra o erro e a ilusão, Morin destaca as cegueiras paradigmáticas e mostra como os paradigmas que controlam à ciência podem desenvolver ilusões. Para o autor à educação precisa estar atenta à identificação dos erros e ilusões.
Os princípios do conhecimento pertinente: Neste saber Morin trabalha questões relacionadas ao contexto, ao global, ao multidimensional, ao complexo, etc. mostrando que o conhecimento dividido, em disciplinas, impede a visualização da totalidade. Para o autor é importante estabelecer relações entre as partes e o todo.
Ensinar a condição humana: Morin ressalta que é preciso considerar o ser humano e toda sua complexidade. Ou seja, sua condição física, biológica, psíquica, cultural, social, histórica, etc. A educação do futuro, segundo o autor, tem que “mostrar o destino da espécie humana: individual, social, histórico, etc. Que todos estejam entrelaçados.
Ensinar a identidade terrena: Neste saber Morin faz um panorama da educação no século passado. Um contraponto que, segundo o autor, é uma herança de nascimento e de cidadania. O escritor usa como exemplo, dentre outras, questões ecológicas referentes ao século XX. A importância desse saber já pode ser visto nas discussões existentes sobre aquecimento global.
Enfrentar as incertezas: O autor afirma que é preciso ensinar estratégias que permitam enfrentar imprevistos. O autor faz uma reflexão falando sobre a importância de saber lidar com as incertezas ligadas ao conhecimento.
Ensinar a compreensão: Neste texto Morin mostra um paradoxo do nosso tempo, que está relacionado aos nossos meios de comunicação que estão muito avançados, porém, a incompreensão, hoje está demais.
Podemos dizer que o autor discute duas formas de compreensão: intelectual e humana. A compreensão intelectual passa pela inteligibilidade e pela explicação; a humana vai além da explicação, é um conhecimento de pessoa para pessoa. É imprescindível que a educação do futuro trabalhe questões como a compreensão. Tal questão é importante para todas as idades e em todos os níveis de ensino.
A ética do gênero humano: o autor mostra que somos produtores uns dos outros. A educação tem que ser antropológica e ética (própria da espécie humana), que compreende a esperança, a consciência, a cidadania, etc. Segundo Morin, a democracia na educação do futuro é muito importante. E conclui salientando que no século XXI a finalidade é de humanização.

Interatividade com o curso de arte:
A importância está na riqueza e interatividade que a arte tem com a literatura, principalmente com os Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro escrito por um filosofo que se dedicou a Educação. Edgar Morin pensou a educação do futuro. Este pensador introduziu uma nova reflexão nas discussões que estão sendo feitas sobre a educação para o terceiro milênio. O nosso curso também faz parte desta educação, ou seja, as novas tecnologias do século XXI, EAD, já mais pensada no milênio passado.
Existe uma capacidade muito grande entre estas duas disciplinas, Artes e o livro de Morin, em reunir todas as dimensões humanas: emotiva, racional, corporal, etc. A experiência que a interação Arte e Literatura proporciona não pode ser ignorada. Sem esta relação o nosso entendimento de mundo e também de nós mesmos fica muito empobrecido. Interagir com estas duas disciplinas, é fundamental na formação de uma identidade. Alem de que, o filosofo dedica seu texto aos educadores. Portanto, o diálogo entre este texto e o curso de artes é de fundamental importância. Sendo assim, Edgar Morin é leitura fundamental para os alunos de licenciatura em Artes, futuros professores.
O contato com a literatura, ou seja, uma interatividade, entre artes e esta obra fazendo referencias a uma educação do futuro, amplia nossa visão de mundo e marca a construção de nosso conhecimento pela humanização e pelo acesso à cidadania, a ser socializada com os nossos alunos da Educação Básica. Morin se esforça para que os leitores interajam com o seu texto.

Referencias Bibliográficas
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

Nessun commento:

Posta un commento