lunedì 16 aprile 2012

O belo e arte no periodo medieval

No periodo medieval a beleza era fruto do divino. Refletia o teocentrismo, podava atuação humana, elevava a vida espiritual, etc., as obras feitas pelos homens são consideradas imitações da realidade criada por Deus. Excluia qualquer possibilidade de processo criativo. A arte não era vista como uma maneira de mudar o mundo. Espelhava na natureza. “A degustação estética (...) consiste em perceber na coisa concreta um reflexo ontológico da virtude participante de Deus”. O belo está em todos os lugares, é o bem, a verdade, etc.
O belo reflete a harmônia da beleza física e virtude. A luz, é a metáfora das realidades espirituais. As cores aparecem nos costumes, nas roupas, nos enfeites, nas armas, etc. A estética medieval também participa dos avanços no científico e nas práticas tecnológica com o filósofo inglês Roger Bacon (1214-1294). Os princípios da ciência da época são relacionados a razões de beleza.
A percepção do belo atinge principalmente o corpo humano. São varios os pensadores medievais, os quais podemos destacar: Santo Agostinho, "o Belo é o caminho para a sabedoria, para a verdade e para Deus." Já para São Tomás de Aquino o Bem está interligado Belo, que está ligado ao Conhecimento. O ser humano busca a Beleza para agradar o coletivo e não de forma isolada. O belo é o esplendor da Verdade.
Na Itália, destacavam-se dois grandes autores: Dante (1265 – 1321) com A Divina Comédia, abordou a história humana sob os três enfoques religiosa: inferno, purgatório e paraíso. Petrarca (1304 – 1374), criou o soneto lírico, influenciando a produção literária.

Referências Bibliográfica
  1. Adolfi, D. A Estética Natural. São Paulo, Livraria Santos Editora Ltda, 2002

  2. ARAÚJO, Emanoel (org.) Um Olhar Crítico sobre o acervo do século XIX: reflexões iconográficas – memória. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1994.
  3. PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.


Renascimento


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